quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

~*

Deixe-me escrever poesias nos azulejos de teu banheiro,
terá a assinatura do meu momento
Quando você tomar banho e o vapor beijar as palavras
talvez restem poucas letras
E talvez estas letras desgarradas formem outras palavras
E assim outros poemas.
A cada visita, uma nova poesia.
Se me faltar criatividade
elejo outro poeta para narrar o momento
E se não encontrar, faço um desenho.
Mas prometo nunca deixar vazios teus azulejos.



(Autoria desconhecida)

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